sexta-feira, 20 de maio de 2011

Não esqueçam os exercícios!!!!!

Amores... Vão para o findi mas não se esqueçam de fazer o temas, estudar e atualizar o blog. Um grande abraço, amo todos vocês

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Turmas 104 e 105 - Escola Mathias Schutz

Amados, achei interessante esse texto e de acordo com o que estamos estudando. Quero que vocês o leiam com muita atenção e respondam as questões a seguir para que possamos debatê-lo na próxima aula.
Um grande abraço a todos,
Prof. Ana
TEXTO:
A Química controla nossas vidas
Certamente você já deve ter ouvido falar em diabetes, uma dença metabólica que atinge cerca de 8% da população brasileira. Uma pessoa é considerada diabética quando seu pâncreas não produz insulina ou o faz em quantidade insuficiente. A função da insulina é facilitar a penetração da glicose nas células.Portanto, a falta dessa substância prejudica a entrada de glicose nos tecidos e todo o metabolismo dos açúcares fica alterado. Esse quadro traz consequências graves, mas pode ser controlado com medicamentos e injeções de insulina, que compensam a disfunção do pâncreas . Assim, os sintomas da doença desaparecem, e o diabético pode levar uma vida praticamente sem restrições. No parágrafo anterior, foram citadas duas substâncias, a insulina – que é uma proteína – e a glicose – açúcar. Temos centenas de substâncias diferentes dentro de nossas células, que participam das inúmeras reações químicas do metabolismo. Toda nossa atividade biológica,em outras palavras, a manutenção da nossa vida, depende desas substâncias e das reações que ocorrem entre elas. 
Além de água – o componente mais abundante da célula viva – e dos sais minerais, as demais substâncias são agrupadas basicamente em quatro categorias: os carboidratos (entre os quais os açúcares são exemplo), os lipídeos (como os óleos, gorduras e ceras), as proteínas (como a insulina, já citada) e os ácidos nucleicos (como o conhecido DNA).
EXERCÍCIOS:
1.       Esplique o papel da inslina no metabolismo de cada pessoa.
2.       A glicose que penetra nas células provém do sangue. Como deve ser a concentração de glicose no sangue do diabético que não faz o tratamento adequado, em comparação a uma pessoa que não diabética?
3.       Identifique, a partir do texto, as realções entre manutenção da vida e metabolismo. 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Turma 71 Mathias e 7ª 19 de outubro


OBESIDADE
Sinônimos e Nomes populares:
Excesso de peso corporal, aumento do peso corporal; aumento de gordura, gordura.
O QUE É?
Denomina-se obesidade uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo.
COMO SE DESENVOLVE OU SE ADQUIRE?
Nas diversas etapas do seu desenvolvimento, o organismo humano é o resultado de diferentes interações entre o seu patrimônio genético (herdado de seus pais e familiares), o ambiente sócioeconômico, cultural e educativo e o seu ambiente individual e familiar. Assim, uma determinada pessoa apresenta diversas características peculiares que a distinguem, especialmente em sua saúde e nutrição.
A obesidade é o resultado de diversas dessas interações, nas quais chamam a atenção os aspectos genéticos, ambientais e comportamentais. Assim, filhos com ambos os pais obesos apresentam alto risco de obesidade, bem como determinadas mudanças sociais estimulam o aumento de peso em todo um grupo de pessoas. Recentemente, vem se acrescentando uma série de conhecimentos científicos referentes aos diversos mecanismos pelos quais se ganha peso, demonstrando cada vez mais que essa situação se associa, na maioria das vezes, com diversos fatores.
Independente da importância dessas diversas causas, o ganho de peso está sempre associado a um aumento da ingesta alimentar e a uma redução do gasto energético correspondente a essa ingesta. O aumento da ingesta pode ser decorrente da quantidade de alimentos ingeridos ou de modificações de sua qualidade, resultando numa ingesta calórica total aumentada. O gasto energético, por sua vez, pode estar associado a características genéticas ou ser dependente de uma série de fatores clínicos e endócrinos, incluindo doenças nas quais a obesidade é decorrente de distúrbios hormonais.
O QUE SE SENTE?
O excesso de gordura corporal não provoca sinais e sintomas diretos, salvo quando atinge valores extremos. Independente da severidade, o paciente apresenta importantes limitações estéticas, acentuadas pelo padrão atual de beleza, que exige um peso corporal até menor do que o aceitável como normal.
Pacientes obesos apresentam limitações de movimento, tendem a ser contaminados com fungos e outras infecções de pele em suas dobras de gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves. Além disso, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando a longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de doença varicosa superficial e profunda (varizes) com úlceras de repetição e erisipela.
A obesidade é fator de risco para uma série de doenças ou distúrbios que podem ser:

Doenças Distúrbios
Hipertensão arterial Distúrbios lipídicos
Doenças cardiovasculares Hipercolesterolemia
Doenças cérebro-vasculares Diminuição de HDL ("colesterol bom")
Diabetes Mellitus tipo II Aumento da insulina
Câncer Intolerância à glicose
Osteoartrite Distúrbios menstruais/Infertilidade
Coledocolitíase Apnéia do sono

Assim, pacientes obesos apresentam severo risco para uma série de doenças e distúrbios, o que faz com que tenham uma diminuição muito importante da sua expectativa de vida, principalmente quando são portadores de obesidade mórbida (ver a seguir).
COMO O MÉDICO FAZ O DIAGNÓSTICO?
A forma mais amplamente recomendada para avaliação do peso corporal em adultos é o IMC (índice de massa corporal), recomendado inclusive pela Organização Mundial da Saúde. Esse índice é calculado dividindo-se o peso do paciente em kilogramas (Kg) pela sua altura em metros elevada ao quadrado (quadrado de sua altura) (ver ítem Avaliação Corporal, nesse site). O valor assim obtido estabelece o diagnóstico da obesidade e caracteriza também os riscos associados conforme apresentado a seguir:

IMC ( kg/m2) Grau de Risco Tipo de obesidade
18 a 24,9 Peso saudável Ausente
25 a 29,9 Moderado Sobrepeso ( Pré-Obesidade )
30 a 34,9 Alto Obesidade Grau I
35 a 39,9 Muito Alto Obesidade Grau II
40 ou mais Extremo Obesidade Grau III ("Mórbida")


Conforme pode ser observado, o peso normal, no indivíduo adulto, com mais de 20 anos de idade, varia conforme sua altura, o que faz com que possamos também estabelecer os limites inferiores e superiores de peso corporal para as diversas alturas conforme a seguinte tabela :

Altura (cm) Peso Inferior (kg) Peso Superior (kg)
145 38 52
150 41 56
155 44 60
160 47 64
165 50 68
170 53 72
175 56 77
180 59 81
185 62 85
190 65 91


A obesidade apresenta ainda algumas características que são importantes para a repercussão de seus riscos, dependendo do segmento corporal no qual há predominância da deposição gordurosa, sendo classificada em:

Obesidade Difusa ou Generalizada
Obesidade Andróide ou Troncular (ou Centrípeta), na qual o paciente apresenta uma forma corporal tendendo a maçã. Está associada com maior deposição de gordura visceral e se relaciona intensamente com alto risco de doenças metabólicas e cardiovasculares (Síndrome Plurimetabólica)
Obesidade Ginecóide, na qual a deposição de gordura predomina ao nível do quadril, fazendo com que o paciente apresente uma forma corporal semelhante a uma pêra. Está associada a um risco maior de artrose e varizes.


Essa classificação, por definir alguns riscos, é muito importante e por esse motivo fez com que se criasse um índice denominado Relação Cintura-Quadril, que é obtido pela divisão da circunferência da cintura abdominal pela circunferência do quadril do paciente. De uma forma geral se aceita que existem riscos metabólicos quando a Relação Cintura-Quadril seja maior do que 0,9 no homem e 0,8 na mulher. A simples medida da circunferência abdominal também já é considerado um indicador do risco de complicações da obesidade, sendo definida de acordo com o sexo do paciente:

Risco Aumentado Risco Muito Aumentado
Homem 94 cm 102 cm
Mulher 80 cm 88 cm


A gordura corporal pode ser estimada também a partir da medida de pregas cutâneas, principalmente ao nível do cotovelo, ou a partir de equipamentos como a Bioimpedância, a Tomografia Computadorizada, o Ultrassom e a Ressonância Magnética. Essas técnicas são úteis apenas em alguns casos, nos quais se pretende determinar com mais detalhe a constituição corporal.
Na criança e no adolescente, os critérios diagnósticos dependem da comparação do peso do paciente com curvas padronizadas, em que estão expressos os valores normais de peso e altura para a idade exata do paciente.
De acordo com suas causas, a obesidade pode ainda ser classificada conforme a tabela a seguir.
http://youtu.be/TJnpsuv3E7s

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